Vivemos em meio à chamada SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO ou do CONHECIMENTO, onde a palavra chave é CONECTIVIDADE,  onde tudo acontece de forma rápida, na qual até chamo de sociedade do curto prazo. Isso tudo devido à alta exigência do mundo globalizado, onde até laços afetivos, tornam-se superficiais e temporários. Nos tornamos reféns das tecnologias, as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos, e os idosos, um mais que outros, porém não importa, porque este processo de digitalização da personalidade humana, acarreta processos importantes o de INCLUSÃO, da EDUCAÇÃO e da EXCLUSÃO DIGITAL. E em meio o rápido e cruel processo de constantes inovações no campo tecnológico a escola se depara com um questionamento, de como será a escola do futuro?  E no seu processo de concretização será necessária somente a inserção da tecnologia? E a metodologia? E o processo de ensino- aprendizagem?

De fato a escola possui mais uma vez, uma difícil tarefa, a de implantar as novas tecnologias, mas adequando as metodologias. Além disso é sabido o quanto é difícil as profissões que lidam com pessoas, pois é complexo, mantermos um relacionamento interpessoal no nosso ambiente de trabalho. Justifico isso, pois nos deparamos com uma realidade antagônica daqui está nos documentos oficiais, que fantasiam uma escola ilusória, pois como promover a nova escola, se a mesma mal possui recursos para se manter hoje, como adequar as novas metodologias, se professores insistem em manter a mesma de décadas. Porém não podemos permanecer de braços cruzados aceitando tudo que nos é imposto, precisamos nos tornar parte do novo mundo (inclusão digital) produtores do novo conhecimento (educação digital) para que não nos tornemos uma peça que não se encaixa no quebra cabeça da vida política, social e econômica, do sistema vigente (exclusão digital e social).

Igor Weslley Machado